APESAR DO MEU ÓDIO AO ÓDIO E A QUANTOS DELE SE ALIMENTEM
Uma história de amor. Uma verdadeira história de amor, nem mais, onde a exaltação do amor aconteça por espontânea conjunção de sóis e luas, planetas e asteróides, nebulosas e cometas, brisas e maresias, oceanos e marés. Uma história em que só o amor seja ingrediente de confecção, ainda que lhe seja indispensável uma malga de água para o amassar como se imporá, ou um quase nada de fermento para lhe dar aquele toque intimista que o levará a crescer e a ficar mais fofo, ou o parco punhado de sal que o tornará mais apetecível ante o desafio de quaisquer bocas, ou a mão-cheia de açúcar que o fará aparentar-se a um acepipe de morrer por uma migalha mais, ou o complemento dos frutos secos a aprimorar-lhe o aspecto ao sair do forno para as mãos gustativas de quem souber merecê-lo.
Sem estes pormenores, portanto, quente que esteja e mesmo que por dois produzido e repartido, será uma sensaboria.
Tal-qualmente uma história de amor onde só amor aconteça.
Sem estes pormenores, portanto, quente que esteja e mesmo que por dois produzido e repartido, será uma sensaboria.
Tal-qualmente uma história de amor onde só amor aconteça.
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