O SEU A SEU DONO EM PESSOAL ENSAIO DE VANILOQUÊNCIA
O homem do leme, tremelicante embora, fez frente ao mostrengo. Que ganhou ele com tal atitude? Um farnel melhorado com direito a vinho de média qualidade? Um vale de compras a rebater em quaisquer cais da rota, desde o do Sodré a Calecute? Um lugar à sombra na arena da história? Um jogo de chaves com que abrir de lá para cá os portões do armazém da eternidade? E quem era ele? E como se chamava? E onde residiria antes da viagem? E que provas haverá, se se considerarem a verruma do mito e as sabonárias da lenda, que em pleito comprovem a verosimilhança dos factos narrados? E não era manco, o mostrengo, mesmo que tivesse asas e até voasse à roda da nau a chiar e a berrar parvoeiras sob métrica perfeita?
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