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sexta-feira, 3 de novembro de 2006

DO NADA DAS ORIGENS AO COROLÁRIO NATURAL COMO ENIGMA OVÍPARO

Como se depreende, o que urge é não perder o balanço e conservar os pensamentos concentrados na obra a erguer do nada. Do nada nasceu tudo, ninguém sabe como nem quando, por mais que se especule e se exponham credos sobre cruzes e crescentes e prepúcios considerados como estorvo. A matéria humana, que para tudo tenta ter justificação, nunca teve resposta convicta para a questão do nascimento de quanto acontece à nossa volta. Nem a quem atribuir a paternidade do crianço malnascido de que cada um de nós, vivo ou morto ou por conceber e parir, é um pêlo, um poro, um algarismo infinitesimal sem imposição no esboceto que dê direito a lupa. E por isso haverá quem afirme que a bicheza homem é um projecto falhado desde o ovo.
Não será tão-só por não se imaginar sequer quem o pôs no choco e fez eclodir? E quem é que, antes disso, no-lo fecundou?