O TEMPO QUE FAZ OU O QUE SE DESCONTA A QUEM CONTE HISTÓRIAS?
Olha-me esse relógio. Estás a ver que horas já são? Mas ainda não há cinco minutos, muito enervado, tu vociferavas de dentro para dentro contra a lerdice de caracol dos ponteiros. Agora, calcada e recalcada a hora, todo te abespinhas, também só nas vísceras do cavername, pelo não cumprimento por outrem do que antes teríeis ajustado. O tempo, esse obscuro ente que ninguém sonha quem seja, misto de ludíbrio e de resignação conivente, é uma merda. E tu também. E eu.
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